14 de dezembro de 2009

Estamos com Fome de Amor - Arnaldo Jabor -

Sabe desse dias que todos seus pensamentos estão direcionados em um só motivo?
Acordei pensando na verdadeira razão do viver e nas disilusões desse sentimento tão forte chamado amor. Me perguntei o que de verdade procuramos!? Cuidamos da estética, de ter cada vez mais riqueza... Mais para que? Para quem? Para qual vida? Qual o sentido disso tudo se não temos um alguém pra desfrutar da primeira e única vida junto da gente. Ai abri meu e-mail, e recebi essa mensagem, foi como um soco no estômago, decide que devia dividir e ai está... Leia até o fim.


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Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e
transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam
sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que
estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os
novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era
resolvido fácil, alguém duvída?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber
carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de
um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que
vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa
marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a
carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão
distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de
relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada
“Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em
meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase
etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a
cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão
infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que
verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa
verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio,
démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer
ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e
falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo
pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou
muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca
mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à
dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que
se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais,
pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o
dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser
estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out,
que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me
aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou
outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu
não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo
resto da vida”.

Antes idiota que infeliz!

11 de dezembro de 2009

Meu príncipe, meu tesouro, meu anjo, meu senhor, meu menino, meu pequeno...

Acordei pensando em você! Saudade do seu sorriso e do seu cheiro de amor. saudade de nossos momentos. Como você está passando? pra ser sincera ainda faço planos de ter seu amor pra mim. sabes que sempre fui tola e ilusão é meu segundo nome. Mas o problema é que eu ainda te amo. Te amo como da primeira vez que fizemos amor e descobri que nossos corpos já se pertenciam. você nunca acreditou que daríamos certo, mas nossas almas já se conheciam antes mesmo dos nossos corpos, não falo de alma gêmea, é qualquer coisa maior. Mais eu sei que daríamos certo.

Você não sabe como sofri com sua ausência, pensei que morreria. mas antes morresse de uma vez sem essa tortura que é viver em tua ausência. Minhas noites pareciam eternas, sentia sua falta em cada pedaço do meu corpo e até minha respiração sentia saudade da sua ofegante. Pensei em desistir, desistir de viver, porque viver sem você não é viver. te tornei minha vida ou até mais. Hora pensava que não iria morrer, mas que a dor corroeria todo meu corpo como os bichos ao morto, até que eu sumisse e ninguém desse por minha falta. Passei a te vigiar, seguir teus paços, fazer plantão na porta da tua casa, entender o que em mim faltava pra poder te ter ao meu lado. Ilusão, ilusão, ilusão! Procurei solução nas bebidas, e em pessoas que mal compreendia qualquer sofrimento, era banal desabafar com quem nunca amou. Mais será que tudo isso é mesmo amor? Ou uma doença sem antídoto?!

Mais isso passou meu amor, e eu estou aqui escrevendo pra você. Dizer-te que ainda te espero, mas que não sofro como antes. decide silenciar, mais antes gostaria que você tivesse certeza que ainda estou a sua espera, a sua compreensão do meu amor. Não mudei o número do telefone, voltei a pedalar nos mesmos lugares que já fizemos amor, tuas músicas ainda estão em minha playlist e sua foto preferida em todos os lugares que gosta.

E enfim... te darei o mesmo amor de sempre, e posso até continuar a amar sozinha, só preciso que você saibas que em algum lugar alguém te amou sem limites e sem tamanho, guardei todo amor que eu podia pra você. e sei que não foi em vão.

“se existe um sentimento maior do que o amor eu desconheço”

Um beijo saudosista

Sua pequena.

7 de dezembro de 2009

para 08/12/1988



Quem sou eu pra dizer que vive mais ou menos do que ninguém? Mais também quem são os outros pra julgar meu tempo de vivencia?! Apaixonei-me, amei, sofri, ri, chorei “confesso que vive!” fiz o que desejava não me limitei a certo ou errado, sempre segui meu coração. Se sofri foi por consequência dos meus atos, e não me arrependo de nenhum passo em falso, hoje as tenho como experiência de vivência e dou boas gargalhadas com o que passou. O passado é uma mascara da morte e acabamos de nos acostumar com ela. Sempre fui muito extremo, ou amava de mais ou sofria de mais, mas nunca me deixei cair na rotina de um dia de chuva. Mais fui tudo que quis ser, posso viver na solidão, mas ninguém me pode julgar de não ter tentando ser feliz, cada passo que dei foi a procura de uma única coisa: Minha felicidade e realização! Obrigado a quem contribuiu por minhas realizações nessa nova soma de idade. E que venha os 21!

1 de dezembro de 2009

seja eU.



Porque o ser humano tem a constante necessidade de querer conceituar e/ou definir todas as sensações emitidas por nosso eu? Sei que é forte, é intenso, é gostoso e acalma. A presença me faz bem e o toque da mão acalma meu coração aflito. Não tenho definição, nem preciso de definição, a vida é boa de mais! Podemos amar as pessoas sem necessariamente dormir com elas, a essência do amor é bem maior do que a consumação carnal. É questão de alma! Tenho vontade de unificá-las em uma só.

Essa necessidade de me manter na defensiva não me permite uma entrega total. Medo de ser apenas mais um objeto de desejo e satisfação, mais é tudo tão mágico que não consigo acreditar que não exista reciprocidade. R-E-C-I-P-R-O-C-O! Essa é a palavra que não foi dita mais que é sentida no abraço. Pode-me fazer bem! Que seja feliz agora, o passado já não é o futuro ainda será e o presente vive que sejamos vida e que dancemos a valsa do sonho.

"Seja eu, deixa que eu seja eu, e aceita o que seja seu, então deita e aceita eu...♪"