25 de novembro de 2009

Um dia um adeus.

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"Ah que bom
Seria se eu pudesse te abraçar
Beijar, sentir
Como a primeira vez"

2 de novembro de 2009

Que a vida da gente é uma eterna canção por compôr ♪


Qual seria ainda o motivo de nutrir palavras alheias e pensamentos nesse blog? As ações parecem perder o sentido e tudo que faço me falta expiração, ou o verdadeiro motivo. Alguém chega a meu ouvido e diz “quando se ama nada é em vão”. Será? Mesmo quando se ama sozinho isso ainda vinga?

Lembro-me das tentativas em vão de provar um sentimento que já estava escancarado, e minha constante insistência de demonstrar a todo instante aquilo a que nutri tanto. Tudo que se faz aqui, aqui se tem em troca, seja pro bem ou pro mal. "eu não te desejo o mal mais vou, me agarrando o céu a céu pra outra real".

Mesmo não sendo reconhecida sei que nada que fiz foi em vão, que amei e amei de verdade, posso me culpar de tudo, só não de não ter sido verdadeira e honesta com meus próprios sentimentos, vivi tudo isso com toda intensidade da minha alma e do meu coração, dei de mim o meu melhor, se não foi o melhor pros outros paciência, não consigo agradar a todos. Tudo que fiz foi procurar uma única coisa: MINHA FELICIDADE. Se isso é egoísmo não sei mais o que é realização própria e amor próprio. Embora que de tanto me iludir esqueci de me amar.

Esses são só desabafos de um coração calejado e dolorido.

A dor da decepção é maior do que a não correspondência de um amor. Preferiria uma doença curável do que todo esse sufoco. Porque ao menos na doença depois de se tomar remédio e de algum repouso tudo fica legal, mais essa angustia não cessa, por mais que se embriague, por mais que chore, por mais que sofra, é algo que dilacera e que parece te matar aos poucos. Quero continuar a acreditar no amor, quero continuar a acreditar que posso ser feliz, que posso ser amada.

Você verá em outros olhos o que vi em você.