26 de agosto de 2010

eu

Encontro-me em mais um momento de metamorfose. Saiu de um extremo de felicidade para outro completamente oposto. Não acostumo com a solidão. Mesmo que essa seja minha realidade constante. Escuto o conselho de quem insiste em doar-me, sem que eu queira, mais não entendem que por mais que falem não seguirei o que os outros dizem, sigo minha cabeça e ela sempre será “meu guia”. E mais do que qualquer outra coisa eu sigo meu CORAÇÃO e VONTADES. Quando digo hoje que não estou feliz toda conta e risco é minha, todos os meus sentimentos são consequências de minhas ações, até mesmo minha atual solidão, e como diz aquela música clichê mais que cabe muito bem na situação “se chorei ou se sofri o importante é que emoções eu vivi”. O que me dói é essa sensação de declínio, de queda, de espaço vazio, e isso dói muito. É como se estivesse sendo mutilada, ou como me arrancassem o coração com ele ainda pulsando... “é uma dor que dói no peito”. E como dói... dói dilacerando as vísceras do meu interior, dor que nenhum analgésico dissiparia. É a falta de um abraço, de um carinho no fim da noite, de um sorriso perdido em qualquer corredor, de um apoio as coisas sem sentido, de uma mão afagando os cachos despenteados...

Não adianta quererem me mudar, me conheceram assim, sou exagerada, sou extremo, sou intimo, e mais do que tudo: SOU AMOR. Sem amor eu não vivo, sem amor eu não sou ninguém, sem amor não tem sentido, POR QUE EU ACREDITO NO AMOR E EM QUALQUER FORMA DE AMAR. E eu preciso de amor...

“e essa tempestade um dia acabar, quando a chuva passar, quando o tempo se abrir abra a janela e veja eu sou o sol.”