A dor no peito é a realidade de que aquela pessoa que idealizamos não é, e nunca será, o que queríamos que fossemos. Ela é alguém com defeitos e erros, em que decepção faz parte em sua essência. A dor é algo que vem para nos mostrar que estamos vivos, e que viver vai muito além do gozo da felicidade. Temos que aprender a não esperar tanto de alguém que não tem quase nada a nos oferecer. Mesmo que entregue-se em todo como essência, sinceridade e verdade em troca você pode ter mentira, metade e falsidade. Essa é a vida! Uma entrega, nem sempre igual por ambas as partes. Viver é correr riscos, o risco de querer uma coisa acima de qualquer outra e ao fim descobrir que a recíproca não é verdadeira, porque no final ela nunca existiu. Querer é fazer esforços para poder ir pro lado, é abrir mão de alguma coisa por um abraço, é “dá nó em pingo d’água” para dá um cheiro em quem a gente quer bem. Se assim não for como é? O amor ainda existe. Mais pare de querer encontrar alguém que ame na mesma intensidade que você. Você vai encontrar ou alguém que ama de mais, ou que ama de menos, mais igual...
Intensidade é o que vai além e dificilmente se iguala, parte de cada um. Acostumar-se com qualidade é bem mais fácil do que com os defeitos, mais porque não tentar fazer ao contrário? Quando você começar a aceitar uma pessoa a partir do que lhe falta e do que lá no fundo incomoda, no final você vai encontrar o pote de ouro, e ficar do lado assim, com erros e defeitos.
Lembro-me de uma frase “decepção não mata, ensina a viver”, então porque deixar que essa dor tome conta dos raios de sol? Mesmo que esteja chovendo, você pode fazer a diferença. Aprenda a cada queda, viva a cada lágrima, sorria ao final e diga: “passou...”
Ao fim daquela dor você vai tirar constatações iguais a essas banais linhas, que escreveu em meio a mais uma dor de decepção.
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