30 de julho de 2011

é saudade.

Aquilo de saudade dói que corroem em mim, me pergunto se ele pensa em mim ao menos a metade da metade que eu penso dele.  Há uma semana eu mergulhava naqueles olhos cor de mar e matava minha cede da água que minava dele. E agora essa cama mais parece um tapete de solidão. O pelo está no travesseiro, o último cigarro fumado no cinzeiro e a latinha da cerveja amassada em algum lugar. Por mais que o lixo acumule, sinto que se desmanchar esse cenário as lembranças vão se esvair. Esqueço que um pedaço maior dele está marcado em minha pele e em meu pensamento. Recordo tudo em meus minuciosos detalhes, guardo comigo as esperanças do retorno e a dúvida: terei que esperar por mais 7 anos? E esperaria até por 14 anos se for pra ser feliz na intensidade que fui nesses últimos 15 dias. Tanto sentimento me fez parar e me perguntar: quem fui antes? E o que senti? Tudo que a de mais lindo eu tenho sentido. Até a saudade que se manifesta trás junto à lagrimas mais sinceras que já derramei.
O quero do meu lado, para o que existir de eterno pra viver e sentir.

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