21 de julho de 2009

Penas de Outrora [para miM]



Em algum momento

Estive te perdendo
Ouvi tua voz e tudo
E à volta, aquela música
E a chuva que fez
No tempo exato
A sua parte
Delícia nossa
Hoje, só hoje.


Tira-me daqui
Eu quero ir
A qualquer parte
Não quero ficar
Aqui.


Esperar ainda
Um pouco mais?
Ser tudo tão definitivo:
Quanto o início e o fim
Por onde começaríamos?
E até onde iria,
O nosso querer, minha Heroína?
Meu Dado da sorte


Lança-me nas veias...
Os teus escritos
Que guardo segredo
Até a morte!


Oferta-me o teu cacto resistente
E com tua pena, descreves a flor
E seus espinhos defensores...


Não é quando faz sentido
Que dói até um pouco?

Eu sei...

Mas logo passa!

Por um cheiro de álcool,

Uma espera em vão,

E o trem repleto.

A mesma estação

E outra viagem...



A paciência que finda

E tu ainda não...

Quase cilada, poeta

Por um não querer,

A letra que não vai

E conhecer teu conto,

O teu desejo, mais recôndito.

A pena leve, de tuas letras...



Pedro Torres.

2 comentários:

  1. Bruna..
    esperar é tão estranho.. é uma sensação desesperadora... e pra quem é ansioso/a então... eheheheh
    não é mesmo... parece que o tempo não passa, a barriga fica perturbada e estátca ao mesmo tempo...

    aiaiaiii.. só de ler e me lembrar de momentos assim, como no poema, minha mão começa até a suar!!!

    adorei isso... seu blog...
    venha me conhecer!!!

    beijos

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  2. Tua Bruna, minha alegria...

    Linda, sempre!

    Cheiro...

    Pedro Torres

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