Procurei uma forma, antes que tardia, de poder te falar, já que inúmeras coisas me impedem de faze-lo ante teus olhos, a minha dor em ter que partir.
Partir daqui é ter que deixar para trás, além de uma vida, uma história, mesmo que curta, de cumplicidade e alegria que compartilhei com você. Um segredo gostoso e a emoção de ter vivido a intensidade de nossos segredos.
Garoto, foste responsável por uma das maiores felicidades que já pude compartilhar, desse-me desejos inigualáveis e felicidade desmedida, foste meu segredo bem guardado, meu tesouro momentâneo, minha loucura perdoada, meu espasmo de gozo, minha caixa de pandora, meu demônio e meu anjo. Sorrir teu sorriso foi um prazer que carregarei comigo toda vez que a saudade doer, como agora.
Uma vez te disse que era amor, você falou que não poderia. E porque não? Te amei no intervalo do nosso tempo, nos nossos momentos de gozo e segredo, era amor nas nossas horas de felicidade intensa e de encaixe perfeito. Foi amor "só por hoje" como foi dito em uma noite que estávamos embriagados, não sei se pelo álcool ou se por nós mesmos, foi amor como na canção que tocou na segunda noite que pude olhar em teus olhos "amor de dentro para fora, amor que eu desconheço". Foi nossa forma de amar, baby, e porque não poderia? Posso dizer que amei você, ali, naqueles momentos de explosão e de felicidade desmedida.
Eu não me despeço, eu coloco uma âncora, ante pesada porém necessária, em nossa aventura, mas reafirmo o voto, onde estiver seja com quem estiver as lembranças existiram e ainda vamos nos encontrar, assim será. Fomos um sendo dois, sorrimos juntos mesmo separados e suspiramos nosso segredo mesmo na presença de outro amor, fomos felizes, não?
Me despeço de tua alma, do teu coração, me despeço em palavras, mas e teu corpo? Queria poder despedir do teu corpo, baby...
saudade....
Nenhum comentário:
Postar um comentário
sua participação no relicário.