30 de julho de 2011

é saudade.

Aquilo de saudade dói que corroem em mim, me pergunto se ele pensa em mim ao menos a metade da metade que eu penso dele.  Há uma semana eu mergulhava naqueles olhos cor de mar e matava minha cede da água que minava dele. E agora essa cama mais parece um tapete de solidão. O pelo está no travesseiro, o último cigarro fumado no cinzeiro e a latinha da cerveja amassada em algum lugar. Por mais que o lixo acumule, sinto que se desmanchar esse cenário as lembranças vão se esvair. Esqueço que um pedaço maior dele está marcado em minha pele e em meu pensamento. Recordo tudo em meus minuciosos detalhes, guardo comigo as esperanças do retorno e a dúvida: terei que esperar por mais 7 anos? E esperaria até por 14 anos se for pra ser feliz na intensidade que fui nesses últimos 15 dias. Tanto sentimento me fez parar e me perguntar: quem fui antes? E o que senti? Tudo que a de mais lindo eu tenho sentido. Até a saudade que se manifesta trás junto à lagrimas mais sinceras que já derramei.
O quero do meu lado, para o que existir de eterno pra viver e sentir.

22 de julho de 2011

quando o pra sempre existe


Ele: e agora?
 
Ela: agora a gente é feliz!

Ele: por quanto tempo estrelinha?

Ela: pelo tempo que durar esse amor

Ele: morreria assim

Ela: adoro me ver refletida em teus olhos

Ele: ele só reflete amor, estrelinha, só amor...



12 de julho de 2011

ao dia 12/07/2011


A dor no peito é a realidade de que aquela pessoa que idealizamos não é, e nunca será, o que queríamos que fossemos. Ela é alguém com defeitos e erros, em que decepção faz parte em sua essência. A dor é algo que vem para nos mostrar que estamos vivos, e que viver vai muito além do gozo da felicidade. Temos que aprender a não esperar tanto de alguém que não tem quase nada a nos oferecer. Mesmo que entregue-se em todo como essência, sinceridade e verdade em troca você pode ter mentira, metade e falsidade. Essa é a vida! Uma entrega, nem sempre igual por ambas as partes. Viver é correr riscos, o risco de querer uma coisa acima de qualquer outra e ao fim descobrir que a recíproca não é verdadeira, porque no final ela nunca existiu. Querer é fazer esforços para poder ir pro lado, é abrir mão de alguma coisa por um abraço, é “dá nó em pingo d’água” para dá um cheiro em quem a gente quer bem. Se assim não for como é? O amor ainda existe. Mais pare de querer encontrar alguém que ame na mesma intensidade que você. Você vai encontrar ou alguém que ama de mais, ou que ama de menos, mais igual...

Intensidade é o que vai além e dificilmente se iguala, parte de cada um. Acostumar-se com qualidade é bem mais fácil do que com os defeitos, mais porque não tentar fazer ao contrário? Quando você começar a aceitar uma pessoa a partir do que lhe falta e do que lá no fundo incomoda, no final você vai encontrar o pote de ouro, e ficar do lado assim, com erros e defeitos.

Lembro-me de uma frase “decepção não mata, ensina a viver”, então porque deixar que essa dor tome conta dos raios de sol? Mesmo que esteja chovendo, você pode fazer a diferença. Aprenda a cada queda, viva a cada lágrima, sorria ao final e diga: “passou...”

 Ao fim daquela dor você vai tirar constatações iguais a essas banais linhas, que escreveu em meio a mais uma dor de decepção.

5 de julho de 2011

Cativo do Tempo


Era um brilho na noite, intenso!
Ofuscando a razão do pensar,
Um doido por prosar a lhe aperriar
Puxando um carrego, de um lado já penso
Falando de um tempo, de um coração tenso
Entre a duvidosa razão do querer
Você noutro tempo sem compreender
O suficiente dessa ligação
Um cofre se abriu numa nova ilusão
E um riso tesouro eu vi renascer
 
Agora não quero nem mais entender
Somente caminho por essas estrelas
E quando nos sonhos retorno a vê-las
Retardo o cochilo do amanhecer
Que a noite perdure pra sempre você
Na nuca dengosa dessa madrugada
Se eu for o vaqueiro, você tá ferrada
E eu embrenhado nesse teu sorriso
Perdido contigo fazendo improviso
No bar de Maria aquela falada
 
Serei o querer daquele momento
Que o peito se aperta no arrocho do nó
A nova cantiga lá do caritó
Que traz na lembrança um bom pensamento
Serei o teu brega! Amado lamento!
Querendo o sorriso na tua presença
Se fores a ré, serei a sentença
Se fores juíza, serei condenado
Pra nunca poder sair do teu lado
Cativo do tempo da tua querença
 
                                                     Maviael Melo

2 de julho de 2011

ELE!


Ele tem se tornado em muito, de algo que começou no nada.

É um som em meus dias cinzentos de chuva. Ele é uma surpresa.
Um presente de Deus pra mim, ou dos Deuses, da Deusa, um presente do além. 
É um terremoto que aconteceu em minha vida tranquila e resolvida. 
A coisa mais importante que me aconteceu em uma vida de 22 anos.
É meu sorriso em meio as lágrimas, meus olhos doendo em frente a tele do computador.
Ele é o que me possui, mesmo em pensamentos.
E eu não sei mais.
Não sei mais como acordar e não correr pra perto de suas palavras.
Não sei mais como não me tocar em sua intenção.
Como sorrir no meio da tarde com um “brisa...” que vem daquele a quem pertenço. 
E eu pertenço a ELE!
Meus pensamentos, desejos, sensações, tesões, sonhos, esperanças, vontades, sorrisos...
tudo isso me faz cada vez mais dele, e me faz querer esperar, esperar por alguma coisa que não foi dita, e quem nem mesmo sei.
Esperar por uma coisa que existe apenas na imaginação.
Esperar por aquele que é meu apenas em palavras, por ainda não o ter nas mãos.
Com ele tenho aprendido o real sentido das palavras, saudade, paciência e esperança.
Esperança de um dia ter em mim aquilo que tanto desejo, de sorrir seus sorriso, e cheirar seu peito.
Passar a mãos em seus cabelos e dizer: “que bom ser você...”

Ele é nada, que a partir daí me tem em tudo!