11 de janeiro de 2012

Ao amor


Esqueci como é o amor. Mas me perdi no movimento de teus cílios olhando meu corpo nu ao teu lado. Eu troco o que tenho em mãos pelo teu sorriso ao amanhecer. Eu acredito que o amor tem a cor de tuas costas largas molhada do nosso suor, tem o cheiro dos pelos do teu peito onde repouso depois de tanto amor, tem a cor dos teus olhos que me sorri diante de alguma lembrança que só cabe a nós e que ninguém que nos rodeia compartilha. Eu adoro ser tua cúmplice, adoro ser teu amor, tua cachorra e teu bem. Transformo-me em tudo que você quiser pra que sejamos felizes, porque a felicidade cabe nos segundos de nosso sono no fim da tarde, de nossas cervejas em tardes quentes, de nosso abraço embaixo do chuveiro, de seus olhos me procurando no meio da multidão seguido de um sorriso ao me encontrar balbuciando que te amo. E se isso não for amor o que mais seria? Se eu me completo até nos teus erros. Se nos nascemos de um erro e hoje tentamos reverter esse erro em acerto, e seria esse tipo de amor um erro? Meu coração é feliz nos teus braços, meu único, exclusivo, definitivo e infinito amor...

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