22 de janeiro de 2012

Espera-se um tempo bom
Como a criança que sente
O pulsar de uma corrente
No peito escutando o tom
Na alegria de um bombom
Em um gesto de carinho
Num tempo de passarinho
Espera-se a liberdade
Na medida da idade
E no percorrer do caminho

Trocam-se rimas em versos
Por poemas declamados
Por olhos entrelaçados
Nos pensamentos confessos
Entre os sorrisos de acessos
Troca-se um pensamento
Cada poesia é um momento
Querendo se declamar
Não pede torna o Luar
Só pede o merecimento

Dança-se livre a ciranda
Entre um gracejo infantil
Em outra roda se abriu
Brincadeiras de varanda
Pelos cheiros de lavanda
Noutro suor que escorre
Felicidades de porre
Sem distrair a razão
Dançando pelo salão
Nos braços de quem socorre

Deseja-se a felicidade
E a força de quem nos guia
Que em cada raiar do dia
Seja o seguro da idade
Deseja ser a verdade
Presente nessa subida
Um ano ta de saída
O outro já vem na porta
Deseja o que mais importa
O amor como guarida.

Maviael Melo

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