25 de julho de 2012

eu te amo por hoje!


Saudade de você. Meu corpo precisa do teu de novo, encaixe e satisfação igual me parece impossível. Eu não esqueço do teu cheiro, nem da tua voz, não esqueço dos teus olhos miúdos olhando os meus e ficando cada vez mais miúdos até dizer que sente sono e o corpo ta cansado. Mas o teu cansado me suporta mais um pouco, e a gente se ama e se toca e sente prazer no extremo do corpo. Meu interior se acostumou com o teu exterior, não encontra realização em nada que não venha do teu corpo, do teu cheiro, dos teus movimentos... Sinto falta da penumbra do quarto, do barulho do vento vindo do ventilador, da luz do computador tocando músicas que parecem terem sido feitas pra você. Eu, exatamente, sinto uma saudade imensurável de VOCÊ! Eu repito isso para as paredes do quarto, os copos ainda sujos de vinho, para o cheiro que ainda tem no travesseiro, repito isso quando aperta aquela vontade no peito e não tenho onde gritar e nem ter noticias suas.... Eu não consigo ter magoa, raiva, ou qualquer sentimento de repulsa quando penso em você, és uma das lembranças mais doces da minha caminhada, o envolvimento mais sincero que tive. Cada palavra dita foi real, foi vivida, sentida, provada, foi jogada na cama e emaranhada no nosso corpo junto ao suor do teu peito, colada e tatuada na gente. Como ter raiva de tanta simplicidade e verdade???  Não sei de depois, a gente se prometeu amar por um dia, por um momento, por aqueles instantes, pelo antes do nascer do sol... Mas a vontade queima em mim, do mesmo jeito, como quando eu ficava só no olhar e te desejava apenas por 30 minutos, o desejo é o mesmo como no primeiro beijo dentro do carro em que te deixei encharcado de meu desejo e sujo do marrom do meu batom, o desejo ainda é o mesmo da fome de teu corpo e das percas da minha boca nas tuas costas lindas! Tenho-te mais em mim do que qualquer outro te tem por perto, porque te guardo para um sempre nas lembranças e no meu desejo. E que seja até quando você me quiser ser de novo... O número ainda é existente, e o arder ainda é persistente. Venha...

24 de julho de 2012

"Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui..."




Ensaiei tanta coisa pra falar agora... Mas pra mim a maior vitória vai ser chegar ao término dessas linhas sem chorar. O que tenho a dizer são as palavras mais sinceras e verdadeiras que tinham em mim, não é um discurso, é só uma forma de externar sentimento, espero conseguir...

Minhas jóias, minhas flores e meu cravo branco, eu passei esses 4 anos e meio da minha vida tentando entender o que fiz de tão maravilhoso pra que o todo poderoso tivesse me presenteada com a amizade de vocês, com o tempo foi que entendi que sem todo esse presente de gente ao meu redor eu sinceramente não teria chegado ao fim, falhando sempre no meio do caminho, mas tentando, tentando, tentando... até que CÁ ESTAMOS! E quem diria em Marcelo Medeiros? Aquela turma temida por alguns professores, muito bem comentada e “falada” por outros parece que chegou! Unida, celebrando a vitória e o início de uma nova etapa, e porque não dizer de uma nova vida.

Lembro-me de uma vez que, sentada naquele batente que tanto foi cúmplice das minhas lágrimas, e como sempre fazendo aquilo que eu sabia fazer de melhor, chorando, tinha faltado energia na universidade e tava aquele alvoroço, alguém sentou do meu lado e ouviu meu choro baixo e disse no pé do meu ouvido: NINGUÉM DISSE QUE SERIA FÁCIL! Depois de um tempo foi que soube que a pessoa era Roberto Rondon, que como sempre exteriorizava sua gentileza e delicadeza através de palavras tão doces e amáveis... Mas de fato, não foi nada fácil!!!! Tivemos que engolir muitos professores “bacanas” e muitos NÃOS! Pra poder tentar levar, levar, levar, como a onda do mar... e por fim me ver aqui chorando de novo, só que dessa vez de alegria e não por conta de qualquer “topogigio” (só os fortes saberão de quem falo! Rrsrrsrssr).

Novamente agradeço a vocês por terem acreditado, me aguentando, me desculpado e me suportado, nada foi fácil, mas ficou até gostosinho na companhia de tanta gente paciente. Agradeço a paciência dos professores também, aos presentes e ausentes, que podem não está aqui mais sei que vibram por nós também. Sem vocês nada e exatamente nada iria acontecer, paciência é virtude de pouco, e isso vocês tiveram em dose dupla por nós.

Agradecer a direção do campus, por nos ajudar em nossas necessidades e ter nos representado e defendido de forma tão competente, aos funcionários da biblioteca, da limpeza, da SALVADORA lanchonete de Givanildo pelo café que despertava Cinthia pra vida!!!!!  Enfim... A cada espaço daquele campus, a cada pessoa que cruzou nosso caminho, que nos ajudou, que nos defendeu, que nos ensinou. A vida é feita disso, sozinho não fazemos histórias nem somos nada.

E agradecer a três pessoas em especiais de toda a turma. Ianne por suas palavras de fé e conforto, vc me mostrou o quanto a fé pode ser linda, quando verdadeira. A Jaina por presentes dados no meio do caminho que fizeram toda diferença nas mudanças e tropeços da minha caminhada, e, por fim, porém não menos importante, a Ana Flávia que compartilhou de todos os momentos comigo, momentos mais ruins do que bons, mas acreditou, confiou e me ajudou, eu sei o quanto foi difícil Ana, acredito que só eu e sua família sabemos o quanto você é merecedora disso tudo, essa vitória é sua e seu momento começou agora, ainda iremos lembrar disso tudo com muito mais orgulho.

E por fim tenho que agradecer a uma pessoa, que não está aqui mais sabe de tudo que vou falar, a ele que foi meu cúmplice, por vezes meu amigo, meu amante, meu ombro e minha perdição. Uma vez Marcelo me disse que a dor é inspiradora e poética, eu tenho certeza disso a cada linha do TCC, a dor de amar foi por ele, motivada e inspirada nele, mas teria o amado mais mil vezes se assim fosse necessário, quando lembro de como fui feliz!


Um beijo com amor, com muito muito amor de quem ama vocês de mais!

17 de julho de 2012

17/07/2012


Entende-se esses dias que se é triste por completo, desses dias que toda hora é cinza, que não se tem esperança, que nem as perspectivas alegram seu coração. A solidão é traiçoeira, é faca afiada, é punhal de gente falsa, é terra que não se entende mas que se anda. O coração dói, as lembranças me arrebentam, as escolhas se perdem, o arrependimento invade, o amor se esvai... é tanta magoa e falta de sonho.  Eu queria poder beber tudo, engolir tudo, assim como se fosse só uma coisa, pra poder não mais arrepender e fazer novamente. Eu preciso de uma noite inteira de cuidado e carinho, atenção, paixão, fogo e beijo... Preciso esquecer das pegadas, das perdas, dos arrebatamentos, das magoas, do tempo perdido. Eu sou cada vez mais perdida e inútil.

Gui, eu precisava de suas mãos.




15 de julho de 2012

"Odara!"


Eu te possui com os olhos, te engoli as palavras, cheirei tua pele de longe, toquei no pelo dos teus peitos e até deixei o corpo queimar de desejo. Desejo de pele, de saliva, de sabor, desejo de prazer, de realização, de conhecimento, de música, de poesia, de luz... e quanto luz que vem de você!
Tem coisas que transcendem o que é possível viver aqui, a gente se entrega no movimento do lábio e na velocidade da respiração. Meu corpo entregou; os movimentos bruscos, as palavras aceleradas, as pernas que apontavam uma direção. São coisas que se sente e não explica, não sei exatamente em que ordem, mas os poemas falaram por si, as respostas pareciam automáticas, os olhares pareciam responder ao sujeito oculto da oração. Alguma coisa parecia conspirar praquilo tudo. Mas eu queria era rasgar o fecheclair, beijar a boca, provar da língua, exagerar na mordida, possuir os pelos, puxar os cabelos, gemer de dor, prazer, excesso, lamber o suor do braço. Mas eu só olhava os dedos, media a mão, chegava a sentir a ponta de tudo roçando entre meus joelhos, acredito (e acreditei) ter sido tal veleidade de mão única, uma ilusão provocada pelo êxtase provocado pela injeção das substâncias ilícitas, o álcool nos leva a loucura e a fantasia. Se foi fantasia eu sei que ela permitiu sentir, provar, sonhar e continuar a desejar. Até agora, até quando tiver que ser e deixar possuir, até a última gota, até o último pó... que dará!

11 de julho de 2012

para essas noites de frio


Não adianta procurar nada fora, solução, companhia verdadeira e os melhores conselhos saíram de você apenas, de ninguém mais. É necessário se conhecer, se ter, se entender, ter toda paciência, compreender cada movimento, e, antes de tudo, se amar, pra poder responsabilizar ou entregar qualquer sentimento a quem não entenderia nunca a todas as necessidades que você tem. Não limito mais meus sentimentos a qualquer noite transviada ou solidão acompanhada, eu preciso encontrar o caminho certo praquilo que acredito ser minha felicidade, mesmo que para tanto eu tenho que chorar como agora. Preciso ter paciência e discernimento pra entender as entrelinhas das consequências dos meus passos transviados. Ninguém disse que seria fácil, ou que eu estaria acompanhada a todo o momento, é preciso saber trabalhar os momentos solitários e dele tirar a compreensão necessária para as ações seguintes. Crescer dói, mas crescer sem amadurecer ou entender essa fase dói mais ainda. Então eu preciso passar por isso, assim, com tudo que se pode ter, sentir, doer... eu só preciso de força e fé...